Pedras Rolantes

"A vida é aquilo que acontece enquanto estás demasiado ocupado a fazer outros planos" John Lennon



"You can't always get what you want, but sometimes, yeah just sometimes, you can get what you need" The Rolling Stones



sábado, dezembro 19, 2009

stressed up

O cavaco

Sim, aquele que diz que é PR de todos os portugueses, disse que estamos, nós, tugas, "num inverno demográfico"...
Aqui não há smileys, zlangos ou tretas para acrescentar a verdadeira imagem do meu estado mental? Ora porque é que ele não tem meninos pela barriga das pernas e se cala com bolo rei de uma vez? Assim podiamos todos (os portugueses e portuguesas em extinção) chorar como deve ser.
E que tal se nos aquecessem neste inverno?
Entre mandar bocas e CO2 para o aquecimento global, mas valia, porque tudo o mais, -Roberrrrrrto, coro!- vai pró infernoooooo!

Há 5 séculos

que não tenho uma vida internautica decente. Bolas. Estou farta dos testes do facebook. As "redes sociais" ainda não chegaram à pre-adolescência, porque segundo Freud ainda não teriam chegado à fase oral... ora aí está um que morreu pela boca... e deve estar a remoer-se agora por uma nintendo wii (é assim ?) para fazer yoga - ou cantar o mamma Mia.
Jesus fucking Christ (pardon my french).

Oh pááááááá....

... preciso de uma ligação USB ao umbigo. É triste ser tão velha e tão dependente. Quando um PC anda com os bits à roda, e vemos a net a fechar-se à nossa frente, vêm os suores muito frios.
Pior que isto, só estar constipada. E não é que?

terça-feira, dezembro 08, 2009

Privação e ressaca...

... ou trabalho miserável, a quanto obrigas!
Estou a respirar fundo, já esvazio o nervo de o dia ter menos horas do que as que necessito.
De qualquer maneira, precisava de uma fuga, real, física, que implicasse esvaziar energia cinética numa qualquer forma que absorvesse socos no estômago. Os pensamentos não passam, hélas, a energia cinética, senão eu seria uma grande atleta, pugilista, serial qualquer coisa. Tudo menos o que sou. Sobre vulcões tenho muito que pensar. É suposto o meu temperamento ser vulcânico, mais que mercuriano. o livro O Amante do Vulcão de Susan Sontag está a ser uma descoberta.
Penso que cada livro (bom) que lemos, nos conduz a grandes descobertas sobre nós próprios. Se isso não acontecer, ou o livro não é bom, ou o leitor não esteve à altura.
Por isso não regresso porque em verdade não parti, fui partida em bocadinhos chamados para resolver muitas coisas. Não é um diário, mas no dia seguinte senti-lhe a falta, como um apêndice digital de mim. Como as fotografias, memórias digitais, como a música.
Sou uma descrente, contudo. Dis-beleiver. De momento, confio nas minhas ideias e naquilo que sei por intuição & experiência ( e é claro que acredito que o Natal é quando nós quisermos).
Algumas das coisas que queremos é que não são deste mundo nem de nenhum outro.
Gostava, por exemplo, de um dia em que não se falasse de gripe A ( nem de crise, nem de retoma nem de eteceteras). Um dia que não fosse fútil e cobarde como o tempo que passa.
As diligências acabaram. A minha camisola não é de ninguém, o que me leva a embirrar deveras com os salamaleques da ordem. Serei eu que não entro "na ordem"? Ajusto-me mas não me alinho. Sentir-me-ia terrivelmente se um dia deixasse de lutar.
Caos Calmo, bom nome. Volume II. Ancora.
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