Não é racismo, é sobrevivência, embora a citação deturpada e roubada ao Capitão do Apocalipse Now com o seu acento texano e a sua cavalgada das Valquírias (helicópteros e napalm), não deva nada à falta de insistência. E a Galp com ela.
Primeiro empurrávamos o autocarro da selecção. Não contentes com isso, importaram este ano a matraca ambulatória de decibéis impossíveis. É como aquela coisa de riscaaaaar o giz de determinada maneira que só de pensar se nos arrepia a espinhela, mas pior. Tem mais potência. Vuvuzela, 2º essa grande instituição chamada Wikipédia, quer dizer grande barulho em zulu.
E é um grande pedaço de mau merchandising para pobrezinhos inventado na década de 90. A música africana é óptima. Será que os sul africanos foram assim tão torturados que ensurdeceram/ensandeceram? Ou que a coisa estava tão preta (não é piada) que decidiram enfiar-se no futebol e na desgraçada trompeta.
Dizem que imita o som do elefante. BS. O tom normal de um elefante tem duas notas (ou 3, e é mais agudo). Sugeriram-me, e penso que será adequado, um ninho de vespas. Amplificado à vigésima potência.
Não sei se é manobra de diversão para a crise ou para o mau futebol, mas profilacticamente, aproximam-se dias para andar com tampões nos ouvidos (a menos que seja banida pela FIFA).
Eu cá afirmo: tenho um megafone para a competição " se tocas nessa ##$$%& outra vez meto-ta pelos ouvidos adentro até sair pelo outro lado". Just in case.
