Talvez seja excessivamente triste, por isso ao mesmo tempo tão cómico tudo o que o filho faz para não perturbar a paz do antigo regime. Vindo de pessoas tão quadriláteras como os alemães, consegue ser sensível e levar-nos a pensar no que realmente muda, quando as coisas mudam, na farsa tão grande que é o homem tentar imitar a sua própria história, passando a imitação à realidade.
E não foi com isso que os cidadãos alemães do pós-guerra tiveram de viver? Eu se fosse alemã e tivesse vivido durante a guerra, todos os dias pedia desculpa por estar viva e todos os dias recomeçava de novo, numa Alemanha negada.
E não é com a "cobertura", ou melhor "com o encobrimento noticioso" que vivemos hoje tão bem, como há 10, 20, 30 anos. Isso assusta o íntimo que há em nós. Queremos reparar?
Depois há também a música de Yann Tiersen (Amélie), e esse jovem com ar nada alemão e bastante versátil e bem parecido, Daniel Bruhl.
...E quem se lembra da RDA, RFA, CCCP? Estranho, não é?
E não foi com isso que os cidadãos alemães do pós-guerra tiveram de viver? Eu se fosse alemã e tivesse vivido durante a guerra, todos os dias pedia desculpa por estar viva e todos os dias recomeçava de novo, numa Alemanha negada.
E não é com a "cobertura", ou melhor "com o encobrimento noticioso" que vivemos hoje tão bem, como há 10, 20, 30 anos. Isso assusta o íntimo que há em nós. Queremos reparar?
Depois há também a música de Yann Tiersen (Amélie), e esse jovem com ar nada alemão e bastante versátil e bem parecido, Daniel Bruhl.