Pedras Rolantes

"A vida é aquilo que acontece enquanto estás demasiado ocupado a fazer outros planos" John Lennon



"You can't always get what you want, but sometimes, yeah just sometimes, you can get what you need" The Rolling Stones



segunda-feira, janeiro 19, 2009

Vamos?


Esta campanha assim como outras pro bono feitas para a UZ, têm nome. Obrigado Rui e Marco, com certeza felinos, caninos e humanos têm muito que vos agradecer.

"afilhada"

Isto é um mail em forma de panfleto ou vice-versa ipso-facto, a intenção é por as pessoas a pensar. Em cães, em gatos, em tudo. Como seguiu, sem as adendas da UZ (http://www.uniaozoofila.org/) e as campanhas já apresentadas.

A MENSAGEM É DE PRIORIDADE ALTA NO SENTIDO EM QUE O PROBLEMA É GRAVE, MAS NÃO É DE HOJE. É COMO UM ALERTA VERMELHO, MAS CONVÉM LER COM ALGUMA CALMA O TEXTO, ANEXOS E CAMPANHAS, E PENSAR UM POUCO, ANTES DE PASSAR A ASSUNTOS IMPORTANTES. Sugeria que, como mail que é, fosse reencaminhado (…e seremos muitos) e como apelo físico “não amigo do ambiente”, fosse impresso, para ler com outro vagar e passar mensagem. Obrigado.

As Civilizações foram sempre tidas em conta pelo seu desenvolvimento científico e técnico (tecnológico), pela sua capacidade de gerar e armazenar informação e pela sua maneira de olhar para dentro da Humanidade, quer pela filosofia, quer pelas artes, quer pelo lazer.

A maneira como somos capazes de estabelecer ligações com os nossos semelhantes ( com ou sem armas de destruição maciça), os nossos companheiros (transformada numa espécie de autismo) e os nossos necessitados – as crianças, por serem o nosso futuro, os idosos por carregarem o saber de uma era e os doentes por terem direito a ter direitos, diz tanto acerca do nosso tempo como a aldeia globalizante de ilhas em que nos tornámos.

Há alguns anos, os animais eram nossos amigos, eram animais “de companhia”, recíproca. Nós “domesticámos” os cães e gatos e eles domesticaram-nos a nós. E depois nós abandonamo-los quando (não sei quando)… porque sim… (não sei explicar porquê); as ninhadas afogam-se, os cães e gatos que vivem por aí atropelam-se sem mais agravo.

E o resto é deixado por fazer por ONGs como a UZ em Lisboa, e certamente muitos outros “centros de acolhimento” pelo país, que vivem da caridade dos que podem e dos que dão. Nesta altura do ano, é óbvia a carência de mantas, mas também de muito mais, conforme se pode ler no texto junto.

Nunca tive cão ou gato. Em pequena era alérgica a praticamente tudo; felizmente há alergias que melhoram. Já tivemos gatinhos”de passagem”, algumas más experiências com gatinhos demasiado pequenos e não tenho, para já condições para sustentar um bebé felino em casa (e tb sou muito territorial).

Mas que melhor maneira de aprender a dar, do que dar àqueles que precisam? Vou ser madrinha da “gatinha tigrada” (é este o nome) da foto 1833. Espero que gostemos uma da outra, vou visitá-la esta semana e depois sempre que puder. Pode ser que seja assim como a raposa e o principezinho, uma história de cativar corações, em vez de deixar tantos tristes e abandonados sem nenhum porquê.
Portanto, não é preciso adoptá-los, pode-se apadrinhá-los, visitá-los. Os mais pragmáticos podem passar um cheque e mandar o NIF, os mais criativos inventar uma campanha mais visível.
Eu vou lá estar.
Patrícia
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