Palavra de honra que não sei o que me deu, uma soneira, preguicite, ronha aguda... mas é verdade, vendo-me servida pelo serviço público de televisão (4 canaizinhos apenas), contra a manifesta natureza e encanto rurais (como em oposição a urbanos & foleiraços), servi-me dele por apenas 2 momentos.
No 1º tive a sorte de apanhar no Canal 2, a alternativa à alternativa, o ER, Serviço de Urgência, já aqui gabado, na penúltima temporada. Acrescento que nunca vi a série regularmente com o George Clooney (pª aí até saison 4), que era muito menos guapo, e só a entrosei para aí na 8ª/9ª saison (o Luka, a recitar Hamlet, em Croata...).
No 2º, hoje, avisada até, apanhei O Debate. É triste quando a nossa escolha se rescindirá ao "mal menor", que é o que tem sido sempre. Nunca há um bem, há um menos mau se relativizarmos as coisas.
O quase-engenheiro-Sócrates portou-se como um biltre (peço desculpa aos biltres), não dizendo uma palavra que não fosse oca e destinada a cravar ferros na adversária. Esteve no seu pior. Acredita piamente que os portugueses são como ele / acreditam no que ele nem chega a prometer, porque, concretamente, o homem (?) é um buraco negro. Para buraco sem fundo, Portugal basta-se.
A soutoura Azedóleite acaba por se mostrar a bruxa tia-avó do Sporting do costume, mas que não deixa cair os parentes na lama, demonstra que está muitos níveis acima do nosso 1º, e que até é capaz de saber alguma coisa. Numa palavra. Bruxa, com consistência vs aldrabão enxovalhador. Bruxa ganha por knock out.
Lá está, ganha, se eu tivesse mesmo que ser forçada a escolher entre um e outro. O pior, soutoura Azeda, é que apesar de ter mudado a cor das nuances, ainda reconheço, pelo menos, a Ministra da Educação e a Ministra das Finanças de pessoas que..., em tempos de... .
O nosso 1º que até filou o nome a um filosofo é uma nulidade. Nós não precisamos de uma nulidade menor, precisamos é de sair do sítio em que orgulhosamente nos sentámos, para ai há uns 500 anos, à espera de notícias da Índia.