Haverá muitas mais a comentar, passadas e futuras, mas hoje dei-me conta que o honroso PC em que escrevo, um Pentium III, aliás, tem sensivelmente 10 anos e meio, sobreviveu a duas unidades de gravação de CDs, uma unidade de disquetes, várias impressoras que gastaram vários petrodolares em tinteiros, uma ventoinha de arrefecimento, um génio da informática (da 5ª dimensão), aos modems 55K, ao ADSL, à banda larga, ao Windows millenium, XP etc, ao office qquer coisa, a várias versões do explorer, a pens de conteúdo modesto (não reconhece acima de 500MB), ao you tube, ao Itunes, e pasme-se, ao facebook.
Sim, eu sei, a partir de certa idade, é sempre a descer. Este pedaço de lata encalhado entre dois séculos não é velho, é obsoleto. O monitor soçobrou, o teclado e o rato tb, e portanto, cada ano PC com upgrade deve equivaler entre 10 e 100 nossos. Está velhinho, mas funcemina -às vezes.
Tem problemas de audição - é preciso rogar-lhe várias vezes pragas para começar a pensar em trabalhar- e problemas de memória, é claro (de vez em quando aparece uma janela tolaró a avisar que a memória operativa não aguenta). A idade não perdoa. É mesmo assim.