Vá-se lá perceber estas criaturas. Cantam quando estão alegres e cantam quando estão tristes. E não espantam os seus males nem a voz lhes dói.
Aparentemente o sentido da musicalidade e ritmo é-nos mais intrínseco que a capacidade de falar. e estou a dar numa de racional para quê? Foi lixada, a semana. É preciso ter coração de dragão para aguentar as (novas) ausências e a maneira como vieram a acontecer.
Daí se retira que o que acontece nunca tem sentido, ou porque há faltas e erros à mistura que tornam o final tão tramado, ou porque o final desde o princípio tinha grande probabilidade de ser próximo & tramado. A conjugação "está morta" incomoda. Não fomos feitos para imaginar ausências nem espaços infinitos.
E se o que acontece deixa de significar, o que resta? A memória é significado suficiente quando são os pais a enterrar uma filha? E se, por outro lado, nos sentimos aliviados, porque se pôs um fim a uma luta que quanto mais durasse mais fazia sofrer? O egoísmo é de quem?
É terrível,e é pouco dizer isto, mas por agora basta. Dê-se lugar ao firmamento e à música. nada mais.