Isto é mais a lista da vergonha "things I wish I had fully done by now", neste blog. Livros: A Filosofia e os Monty Python, Princesas Desconhecidas (um must), A Fera na Selva, South, Um Coração Simples, A mulher de 30 anos (falar de franceses do séc XIX que não são a minha especialidade - são os anglo-saxónicos e os portugueses), Umberto Eco, Rilke, Virginia Woolf, ee. cummings, E.B White, WH Auden...o estado das nossas livrarias que nos põe a fazer regressão cerebral à muito 1ª infância, são só cores, o que é que eu vim cá fazer?
Uma intrusão na obra de Alves Redol -Constantino Guardador de Vacas e de Sonhos já conhecia-, infelizmente, parece-me que de cada 5 linhas onde se diz neo-realismo, o escritor de Vila Franca descobriu um Tejo lamacento podre e frio, "seco" se não fosse contraditório, seria a palavra. Para um concurso literário tenho que perceber onde estão as pontes que nos ligam, uma vez, que indefectivelmente ambos da margem norte, não sou "neo-realista" e esses meus professores foram outros, no Alentejo frondoso (Manuel da Fonseca e Saramago). É curioso que é Saramago n'As Pequenas Memórias que faz mais pelo Ribatejo inteiro do que li até agora de Alves Redol (a Bucelas do Constantino, já é Loures)...
Mas isto é para ser muita história, muitas músicas que me lembro dos gloriosos 80s e 90s e procuro no You tube, muito filme capaz de tanta baba e ranho quanto possível para analisar, começando pelo Fiel Jardineiro, Eternal Sunshine of the spotless mind (ok, título estranho, mas cá, já nem me lembro), A Missão, Gladiador, Uma mente brilhante, Hitchcock, Capra, Chaplin, Spielberg, Et, Schindler, Munique, Amélie, Delicatessen, os Condenados de Shawshank, Cast Away, A Vila / 6ºsentido/ O Protegido/ Sinais / A senhora das águas / O acontecimento, o último Batman, Expiação, séries como os célebres ficheiros, Dexter, ER, Eli, House...
E a fatal Yes we can, a fatal ligação Economia /Ecologia /Religião, que os político profissionais julgam que não existe, mas está lá sempre. Assim como a triste relação Igreja/Cristianismo que já não me faz ter amuos com o Altíssimo, mas um ou outro abalo de Fé (que é aquela coisa que intrínsecamente não se explica, acredita-se).
Além disso, o frio que continua a fazer-me escrever com luvas sem me aquecer as mãos. A nossa vida a 35/36ºC... parece que hoje o máximo foram 8ºC em Lisboa. Falta alguma coisa, não é dinheiro, é esperança. Dizem que é a última a morrer. Tenho as minhas dúvidas. Há gente a mais a viver num mundo ou uma vida sem futuro. yes they can.