Não foi preciso chegar à janela. Ela vê-se através do cortinado. Branca e luminosa. Grande enorme, sol branco na noite escura.
Uma ou outra vez já vi luas de Setembro com luar mesmo; no dia dos meus anos mesmo, na única altura em que me lembro de na praia do Guincho estar bandeira amarela uma semana seguida e os windsurfistas (ainda não estava na moda o kyte-surf e outras variantes) e mesmo os surfistas sofrerem em terra com um mar "quase" flat. A célebre Boca do Inferno vendia gelados, mas o diabo havia de se ter escaldado. O mar estava calmo, a lua tinha luar. Era Verão, mesmo a sério, como os verões devem ser.
Uma ou outra vez já vi luas de Setembro com luar mesmo; no dia dos meus anos mesmo, na única altura em que me lembro de na praia do Guincho estar bandeira amarela uma semana seguida e os windsurfistas (ainda não estava na moda o kyte-surf e outras variantes) e mesmo os surfistas sofrerem em terra com um mar "quase" flat. A célebre Boca do Inferno vendia gelados, mas o diabo havia de se ter escaldado. O mar estava calmo, a lua tinha luar. Era Verão, mesmo a sério, como os verões devem ser.
Agora estamos em aulas, os dias fecham-se cedo, daqui a pouco Natal, etc. Mas há lua de Setembro à mesma, daqui não lhe pronuncio o luar, mas o brilho surpreendente e o tamanho, e a alvura. E entretanto voltou a Música, embalando-me a cabeça que começa a ouvir lentamente.
Assim que eu me desligue, o mundo pode recomeçar.
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