A colecção de óculos dele pode ser ridícula desde o princípio dos anos 70, a maneira de vestir deixar a desejar desde o tempo dos snifanços de coca & etc. Podem achar as canções dele datadas, sei lá, fatelas? Eu não, tem tanto material bom e em constante regeneração. É um óptimo pianista e músico e, para o melhor ou para o pior não se lhe fica indiferente.
Esta canção, Last Song (como sempre da dupla Elton John / Bernie Taupin), em particular, toca-me por ser diferente. É do álbum The One, para mim, antes da banda sonora do Rei Leão, dos seus melhores trabalhos.
(Depois começou a enviesar, se é que a palavra é aplicável. Escrevem-se canções de amor para homens e para mulheres, cantadas por homens e por mulheres. So what? Precisa de ser um porta-estandarte de género da causa homo? (Isso dará azo a outro comentário muito acintoso). Love há só um, o verdadeiro, que não tem género (M/F). )
Voltando atrás e ao que interessa. É uma canção de despedida. Não é como a de Bono, um pedido de desculpas e sublimação peri-mortem. Quando se ouve só a canção, se não se estiver atento, estranha-se, mas é verdade. Aqui é o Pai quem se despede do Filho. O Pai que sobrevive à sua prole. E que no seu desgosto se despede do filho (que supomos ter a "doença-do-século-em-1992", vulgo SIDA). Desgosto, vergonha, desespero. Filho, sempre. "I guess I misdjuged love between a father and his son..."
Esta canção, Last Song (como sempre da dupla Elton John / Bernie Taupin), em particular, toca-me por ser diferente. É do álbum The One, para mim, antes da banda sonora do Rei Leão, dos seus melhores trabalhos.
(Depois começou a enviesar, se é que a palavra é aplicável. Escrevem-se canções de amor para homens e para mulheres, cantadas por homens e por mulheres. So what? Precisa de ser um porta-estandarte de género da causa homo? (Isso dará azo a outro comentário muito acintoso). Love há só um, o verdadeiro, que não tem género (M/F). )
Voltando atrás e ao que interessa. É uma canção de despedida. Não é como a de Bono, um pedido de desculpas e sublimação peri-mortem. Quando se ouve só a canção, se não se estiver atento, estranha-se, mas é verdade. Aqui é o Pai quem se despede do Filho. O Pai que sobrevive à sua prole. E que no seu desgosto se despede do filho (que supomos ter a "doença-do-século-em-1992", vulgo SIDA). Desgosto, vergonha, desespero. Filho, sempre. "I guess I misdjuged love between a father and his son..."
Don't we all?
Yesterday you came to lift me up
As light as straw and brittle as a bird
Today I weigh less than a shadow on the wall
Just one more whisper of a voice unheard
Tomorrow leave the windows open
As fear grows please hold me in your arms
Won't you help me if you can to shake this anger
I need your gentle hands to keep me calm
`Cause I never thought I'd lose
I only thought I'd win
I never dreamed I'd feel
This fire beneath my skin
I can't believe you love me
I never thought you'd come
I guess I misjudged love
Between a father and his son
Things we never said come together
The hidden truth no longer haunting me
Tonight we touched on the things that were never spoken
That kind of understanding sets me free
(refrain)