Nova Orleães é uma cidade submersa, pela água, pelo ferro e pelo fogo.
Fez bem quem se trancou em casa, embora não seja politicamente correcto dizê-lo. Se a casa tem espaço qbp acima do nível da lama, antes molhado que arrombado.
Dizem que nem é bem água aquilo que os diques deixaram para trás, sim uma emulsão de líquidos gordos, putrefacção e excrementos.
Nos recintos de fuga reinam as pilhagens e tentam-se abater helicópteros de salvamento.
A família Bush, como sempre atrasada, dispara as piores bujardas da época.
E a Administração Central, o Governo Federal, o Centro de prevenção de furacões. Foram assaltados pelo Bin Laden, enquanto o tio Bush estava nas suas sagradas 5 semanas de férias?
É no que dá ignorar sistematicamente protocolos ambientais e ser uma das nações mais poluentes do mundo (and proud of it, texan accent).
Não estavam preparados, não tinham coordenação; demitiram-se, cobardes e fugiram.
Imaginam se isto tivesse acontecido nas Torres Gémeas? Mas a Louisiana não é um icon dos states, é mais uma mistura crioula diferente dos ideais WASP fundamentalistas daqueles que rodeiam o presidente mais cretino de que há memória.
O que se seguirá mais, não sei, mas não vai ser bonito.