Pedras Rolantes

"A vida é aquilo que acontece enquanto estás demasiado ocupado a fazer outros planos" John Lennon



"You can't always get what you want, but sometimes, yeah just sometimes, you can get what you need" The Rolling Stones



quinta-feira, abril 21, 2011

it's complicated (1)



Não basta as águas mil terem fugido às suas responsabilidades, deixando os contribuintes na praia todo o santo mês e retirando-os na Páscoa, com granizado, está tudo bestificado, ou qualquer coisa do género. Cada dia que pássa, só sai asneira. Que país este, que europa (pequenina) esta, que mundo este! Era de esperar que tivéssemos aprendido com a história /experiência. Afinal aprendemos que temos memória selectiva e moral duvidosa. Estou de trombas, ainda que não se note. As trombas ajudam a desfiltrar telejornais (passam em continuo entre os dois ouvidos), mas não ajudam a decidir, a criar.
Esperam-se dias menos facebookianos, plise.

quarta-feira, abril 20, 2011

Outside the box



The Tree of Life /Terrence Malick (data de estreia?)

Um pequeno excerto de filme onde se vê rodar a vida e o universo como uma caixa de surpresas ao som do Moldava, entre os anos 50 do século 20 (tão certos, tão seguros) e os novos "mauvaise époque" do século 21. Conhecendo The Thin Red Line, The New World, The Days of Heaven como marcas de Malick, será de esperar obra grande (e incompreendida). Há um ano por estrear. Que venha depressa. Estamos precisados.

quarta-feira, abril 13, 2011

Laissez moi en paix





É de louvar o programa musical da fundação Gulbenkian. Enquanto todos os auditórios com grande potencial de exploração permanente (p.ex. Culturgest, CCB), vão naufragando lenta ou rapidamente, sendo mais as excepções que os momentos honrosos (o que é pena), a Gulbenkian mantém o padrão de qualidade e expande-se. Adquiriu o gosto pela música do mundo, que passou a encher o grande auditório. Se a isso somarmos o gostoso do espaço e jardim envolventes, apontamos ao pleno.
Conhecia Ballaké do Diário Mali (com Ludovico Einaudi) e a dupla com Vincent do You tube e do álbum Chamber Music, já no iTunes. Ao vivo, "en vivant", é outra coisa. Diz a lenda que são cúmplices sem trocar palavra.
Que a kora é um instrumento que toca a música de que se fazem os sonhos, já eu sabia. Que pode também ser som da "nouvelle musique", como chama Vincent à batida jazzística/world do seu violoncelo, vim a descobrir.
Por outro lado, Vincent agarra-se, literalmente abraçando o seu cello, tocando da maneira mais impertinente -e inovadora- possível: fazer cordas parecerem flauta é obra.
O duo foi, e é, fenomenal, no transpor entre a tradição e a modernidade. Vincent tentou falar português do Brasil com muitas variantes ("música dji cartô"),mas a sua emoção não se perdeu na tradução. Podiam ter ficado por ali horas e horas a falar e a dar autógrafos - se calhar até ficaram. O dia 10 valeu pelo concerto e pelas coisas que verdadeiramente animam a alma.


we've all been played

Gosto da tag line. Tenho um bom palpite: William Shakespeare nunca existiu, foi inventado por Guttenberg numa fúria depois de a namorada ter apagado "numa relação" do facebook e de ele ter descoberto no google que o buraco do ozono estava a diminuir - o verdadeiro Bardo chamou-se Roland Blackkader. yo.

O dia em que a Terra não parou


Anonymous / Roland Emmerich (daqui a uns meses, numa sala, quem sabe em 3D, perto de si).

Não faço a mínima ideia do que daqui vai sair, Shakespeare que não existe, do homem que nos trouxe... extra-terrestres que exterminam americanos, uma vaga de frio polar que mata americanos... entre outras calamidades-pipocas, lança-se atrás do homem tão ou mais lido que a Bíblia. É certo que tem Oscar potential, como o pode demonstrar Shakespeare in Love, que arrasou O Resgate do Soldado Ryan (sem comentários). Mas terá pipoca potential? É entrar no mundo dos adultos e não da satisfação imediata, ou será que até o pentâmero jâmbico já tem os dias (de iPad) contados?
Aguardamos. Sentados.

terça-feira, abril 12, 2011

Fade out



I think we'll never change
and our hearts will always separate.
Forget about you
I'll forget about you.

The things we never say
Are better often left alone.
Forget about you
I'll forget about this time.
But it's the same old situation
We made it through this far.
We watched the rockets kiss the sky.
I saw the flames burn out in your eyes.
Nothing that I do
Will ever be enough for you
Whatever I do, whatever I do.

Take me as I am
I'll never be the other man.
Forget about you
I'll forget about this time.

So won't you save this conversation
And find a better time?
Don't you ever understand
That if it hurts I'll do whatever I can?

And if it's set in motion
I'll watch it all pass by.
And leave the rest unspoken
I'll never change my mind.

Leave it unspoken, leave it unspoken,
Leave it unspoken, leave it unspoken now. (x4)

So just let me go
I won't change my mind.
I'd rather be lonely
Than be by your side.
and nothing you say
Could save us this time.
I'd rather be lonely.

Prefiro não deixar nada por dizer
por isso às vezes calo-me,
às vezes falo demais,
urro, rosno,
e atiro verdades que espetam;
em desespero, firo-me de morte
e a toda a gente implicada -
o resultado é sempre o mesmo.
Confio cada vez menos
no coração e na razão dos outros.
Não me dão razões para ter esperança.
Refugio-me num covil,
para um dia a festa ser minha
e só restarem ossos.

segunda-feira, abril 04, 2011

10 cêntimos (de dolar americano)



A National Geographic comprometeu-se a dar 10 cêntimos para a protecção dos leões por cada visualização deste vídeo...só se conta se formos muitos, à distância de um clique.
O vídeo é o trailer de um filme documental de Derek e Beverly Joubert sobre os leões do Botswana. Como todos os animais de bom porte, boa pele, e no topo da cadeia alimentar, estão também os leões em perigo de extinção neste planeta descuidado.
The Last Lions, a avaliar pelo vídeo, tem história, fotografia, e é narrado pelo Jeremy Irons, atributos que estão acima do percentil 95 da filmografia mundial. Não sei quando, nem se vai estrear em sala em Portugal. Penso que teria público, outros filmes com a chancela da NG já estrearam cá.
Por mim, pelo menos 1 dólar já foi para os bichanos, e ainda não me cansei.
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